sexta-feira, 22 de abril de 2011

Eu não entendo o comportamento humano



Na maioria das vezes eu não entendo nadinha do comportamento humano que penso que seria melhor se eu fosse um robôzinho programado. Será que eu sou? Quem garante que não?
Sabemos que existe a tal subjetividade, ou então a "qualia" que a filosofia da mente tanto fala, mas o que identifica o comportamento humano? Pra que comportar-se? Por que somos identificados por nossos comportamentos? Será que nossos comportamentos diz mesmo aquilo que somos, ou seriam apenas mais uma máscara social?
É lógico que o comportamento não é objetivo, porém existem várias receitas de como se comportar em determinados locais.
Por que algumas pessoas te forçam a se comportar de um jeito que você não quer ou como você não é?
O que leva um cara dizer que é teu amigo, agir como teu amigo, conhecer sua família porque é seu amigo, aí você pede respeito e consideração de amigo para com ele e numa bela noite ele resolve usar drogas e inferniza sua vida gritando enquanto você dorme (doente)??? Why, lord, why?
Comportar-se é difícil, ainda mais quando envolve um outro mundo, um outro alguém.
Nascemos programados socialmente, mas e subjetivamente? Deveríamos, poxa! Assim eu não esperaria muito dos outros... ou esperaria.
Oh eterno desencontro. Oh eterno caminho do meio. Oh vida, oh azar!

Eu, definitivamente, NÃO ENTENDO O COMPORTAMENTO HUMANO.

terça-feira, 5 de abril de 2011

envelheSENDO



O tempo passa
Você olha para trás
E se depara com o que deixou
e com o que não deixou.

Olhar para suas mãos e ver que ela está cheia de rugas, de marcas do tempo... mas como ela era há algum tempo atrás? Limpa? Lisa? Macia? Quantas lembranças marcam suas mãos.

O que levar da vida? (partindo do pré-suposto de que se leva algo)

Bato o pé, o que vamos levar por toda nossa existência até que a morte nos separe é a convivência que temos, ou não temos, com as pessoas. As relações umas com as outras.
Então, sendo assim, não nos resta mais nada a não ser tolerá-las?
Não não... devemos ter paciência com os mundos subjetivos alheios, pois são esses que nos lembraremos, quando não estiver mais ninguém que possa nos segurar nessa vida.
Morre-se, é a lei, isso não dos dá escolha... nem nascer, nem morrer. Então o que resta é viver... e viver bem e em paz só depende de quem?

NA FOTO: Chaplin em "Luzes da Ribalta", na cena em que ele está cuidando da bailarina que tentou suicídio. Perfeito, como sempre :)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Admiro o que há de lindo e o que há de ser vocês



Qual é o sentido da vida?
O que você faz pra sua vida ter sentido?
O que provoca suas frustrações?
Pra que idealizar uma utopia?
Pra que pensar?
Pra que lutar por uma causa?
Pra que tantos porquês?

Tá aí algumas reflexões que eu fiz analisando o trabalho realizado durante 22 meses na cidade de Andirá, interior do Paraná, com o projeto de extensão Universidade Sem Fronteira, grupo Teatro: instrumento de reflexão histórico-crítica, interação social e prática pedagógica. O que esse projeto me fez? TUDO! Fez eu ver que vale a pena SIM acreditar num ideal que pode se transformar em algo não-utópico.

A ARTE... ai a arte! Algo que nos transcende e nos faz acreditar no princípio de temperança que um dia a gente alcança... hahaha :D

Segue abaixo um poema (estilo cordel) que eu fiz na pegada da estética do orpimido, resumindo em versos esses 22 meses com esse belíssimo projeto.

O B R I G A D A !

Em 2009 foi quando tudo começou
Com o pessoal da UENP
O projeto se consagrou
Fazendo Teatro com a mulecada
Nosso ano deu uma disparada.
Histórias da Praça de Ingá
O nome a peça se deu
E no final do ano foi onde tudo ocorreu
Com aplausos e sorrisos
Tudo ficou um tanto colorido.


No ano de 2010 voltamos com a força toda
E a mulecada de Andirá ficou toda boba
Com risos e saudades
Nós íamos teatrando com vontade.
Augusto Boal foi nosso maior professor
Estudamos direitinho suas teorias com muito amor.


PRÓ-JOVEM um desafio nos lançou
E o pessoal de Jacaré todinho gostou
E uma peça coletiva foi lançada
Para mais uma vez a alegria da mulecada.
Extra Exta: verdades e incoveniências
Era um nome sério e sem demência
E a mulecada deu um show
E o público aprovou, uooow!.


Saudades agora todos sentimos
Mas nosso maior objetivo foi atingido
Olhar para galera e ver que foi bem feito
Nosso maior orgulho desse jeito.
Teatro se faz com o coração
E que dádiva poder possuir tal emoção.
Felizes e unidos, a gente vai seguindo
Pulando, dançando e teatrando.


Foto tirada após a estréia da peça "Extra extra: verdades e inconveniências".
VOCÊS SÃO MEU MAIOR ORGULHO :D

sábado, 12 de março de 2011

E eu aqui, no nosso velho e querido banco, POR QUE?



A praça é nossa!

Quinta-feira eu tive quatro aulas tensas na facul, 2 de ciências políticas e 2 de filosofia da mente. Chegando em casa eu precisava demais me alienar, encher minha cabeça de "merda" pra ver se relaxava a mente e conseguia dormir.
Diante disso, postei a seguinte frase no facebook "preciso me alienar, vou ver a praça é nossa".
Duas pessoas se manifestaram contra, dizendo que ver tal programa de humor é apelação e que eu deveria assistir "todo mundo odeia o chris", mas poxa, numa quinta-feita prestes as 0:00 não estava passando tal seriado. Uma outra pessoa disse que gosta muito desse programa e que o considera um dos melhores programas de humor da TV brasileira.

Pois bem, eu penso que ambas as opiniões são válidas, pois todos tem o direito de se expressar. Porém a pessoa que se manifestou a favor do programa se sentiu ofendida quando viu que a crítica havia usado a palavra "apelação". Tal pessoa tem também TODO O DIREITO de não gostar de algum comentário.

Agora, o meu ponto de vista é:
Eu uso a palavra "apelação" meio que pra qualquer coisa, não sei das outras pessoas, mas eu apelo muito... apelo à tv, a net, a seriado, apelo à jogos, à conversas e até mesmo me pego falando sozinha com alguém que nem sei... mas por que? Porque essa é uma forma de transcender, esvaziar a mente, relaxar. Foi uma maneira que encontrei, diante ao meu estado vigente para poder abstrair.
Contudo, que fique claro que eu entendo o motivo pelo qual a pessoa não gostou do uso de tal expressão, ela tem esse direito e ja conversamos sobre isso. Mas, por outro lado, também penso que as pessoas tem o direito de se expressar contra, mesmo sendo radical, porque as vezes é o único modo que ela encontrou no momento e julgou ser certo. Mas que fique claro que esse "radical" que expressei inclui em não ofender ninguém, afinal, ninguém ali quis ofender e isso ficou explicito.
Maaaaaaas, como ja foi citado nesse blog antes, A LINGUAGEM É UMA FONTE DE MAL ENTENDIDOS, isso é inevitável.

Programas de humor da TV brasileira realmente deixam a desejar, tem gente que gosta, senão não estaria no ar. É como ir a um jogo de futebol, algumas pessoas só conhecem essa forma de transcendência e não nos cabe julgá-las a priori com a nossa visão, afinal, ninguém = ninguém. Tudo deve ser muito bem expeculado e coerente nos seus "míííínimos detalhes".

"A PRAÇA É NOSSA", confesso, assisto com frequencia. Tem muito ator bom lá que escreve seus textos, assim como também tem bunda e gente ruim, mas isso tem em qualquer lugar, né?! Vai de cada um saber filtrar. Assim como "Zorra Total" também pode parecer uma merda, tem atores que brilham fora dali. E até mesmo "Pânico na tv" que é um poço de cultura inútil, pode te fazer rir num domingo a noite quando você está a toa e não consegue mais pensar em nada de útil.
Não estou defendendo a TV no status quo, mas ja que isso tudo existe, estou tentando abstrair um lado bom disso tudo. É um tanto subjetivo, pensando bem, pois pra cada ser o efeito da tv é diferente, né?!

Não só de inteligência vive o homem. Não estou dizendo que as pessoas que assistem tv são burras, não não, mas tudo vai da forma como elas interpretam essa ação e tais programas. Tudo vai da cultura e da questão de valores de cada um.

Enfim, saibamos filtrar, e divirtam-se com moderação :)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Outras Frequências



Carnaval, tá! Nunca procurei saber exatamente o motivo pelo qual ele existe, só sei que quando eu era mais criança essa data era bem mais legal (assim como a páscoa e o natal).
Quando criança as tias da escolinha nos ensinavam coisas sobre folclore e faziam festinhas para que fossemos fantasiados e tocavam marchinhas para que dançássemos.
Agora, é claro, tudo mudou. Mas parece que não mudou só pra mim, sinto que tudo mudou pro mundo. É óbvio, as coisas mudam, mas em relação a isso me soa como algo um tanto de forma objetiva para todos, generalizando um tanto mesmo.
Essa data se resumiu em bunda, música de baixa qualidade, bunda, cerveja, créu, bunda, bebedeira, zueira e bunda.
Também é claro a infuência no sistema disso tudo, mas não vou cometer o erro de dizer que não faço parte do sistema, pois a minha existência dentro da sociedade diz que querendo ou não eu tenho certa culpa nisso tudo (ok, Amanda... hahaha!)
Mas o que fazer? Isso tudo não vai acabar só porque eu quero, afinal, tudo tem um lado bom... poderei visitar minha família, rever alguns amigos e talvez fechar meus olhos para tudo que acontecerá no mundo fora da minha bolha.
Por que? Ahhh é só porque eu vibro em outras frequências... e sei que não estou sozinha. Tomamos uma posição perante a um fato de oposição. E é isso, as críticas sempre vão existir, o importante é tentar não ligar, não julgar e ser feliz.

Pra não perder o costume, Engenheiros do Hawaii:

Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
O caminho mais curto, produto que rende mais.
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
Um tiro certeiro, modelo que vende mais.

Mas nós dançamos no silêncio,
choramos no carnaval.

Não vemos graça nas gracinhas da TV,
morremos de rir no horário eleitoral.

Seria mais fácil fazer como todo mundo faz,
sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás.
Seria mais fácil, como todo mundo faz.
O milésimo gol sentado na mesa de um bar.

Mas nós vibramos em outra frequência,
sabemos que não é bem assim.
Se fosse fácil achar o caminho das pedras,
tantas pedras no caminho não seria ruim


Bom feriado a todos, aproveitem os momentos felizes, porém tomem cuidado com as energias ruins

QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊS!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sentido?



SEM TER TIDO.

Ansiedade de escrever por escrever.
O poder de vomitar pensamentos sem vírgulas, interrogações ou ponto final.
Sem se preocupar com a técnica, fala, métrica, rima.
Aquela transcendência buscada através da arte de se expressar por letras.
A ausência de silêncio e pensamentos que escorrem.
O bloqueio de passar tudo para o papel, e passar... e depois ver que saiu tudo diferente.
A sensação de não entender ... e entender, porque tem que ser.
Pode não fazer sentindo. Pode nem ter um por que.
Isso, só EU vou saber.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mãe, me engole de volta?

Taaah dah!
Baseando-me em meus comentários (e os comentários alheios) do blog da Bruna "arteira ou artista", resolvi fazer esses versinhos sem eira nem beira (nem métrica e com rimas pobres).

Amanda, Bruna, Dinho e Bigode, vocês estão encarregados da melodia (se der) para fazermos um samba :)
[mas eu quero nível Chico Boarque hein, sou exigente, râm! haha]



Mãe, me engole de volta?

Por que tem que ser difícil
Viver, conquistar, ganhar, comprar
Vender
E compreender que a solidão
Só te faz crescer?
Mãe, me engole de volta?
Por que eu tive que nascer
Viver, aprender, amar
Alcançar, buscar e cansar?
Mãe, me engole de volta?
Por que eu sinto essas coisas
Que meu coraçãozinho se espreme
E eu fico tão, mais tão ansiosa
Que meus dedinhos até tremem?
Por favor, mamãe, me engole de volta ...
eu não aprendi a ser gente.


ahhh falae, no mínimo ficou bonitinho, vai :P